Um elefante marinho apaixonou-se por uma baleia e prontamente correspondido, decidiram trocar carícias nas areias da Prainha.
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
domingo, 19 de dezembro de 2010
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Provocação
Os caminhos que me levam ao passado
esvaziam as sentenças do presente.
São devires ricos como lamparinas,
avermelhando, acesas, a csarina,
a cafetina e a dançarina...
As rendas negras escondem o desejo.
Aperta a carne, almejo
perversão em cinta, o espartilho;
aguarda atenta meu olhar de brilho.
Lembranças inefáveis do teu corpo
pulsam forte o meu coração ardido;
teu hálito suave e morno
me alcança pelo sussurro bandido.
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Manchas na foto
O que você retiraria dessa foto? Só pode escolher uma resposta.
a) as pessoas no mar;
b) o viaduto do Joá;
c) as casas brancas;
d) a casa em ocre, provavelmente projeto do Zanini;
e) todas as formas de intervenção humana;
f) não retiraria nada. Tudo que está aí na foto é produto do desenvolvimento.
Se você optou pela letra a, provavelmente esteja pensando que as águas estão poluídas e você deve trabalhar na área biomédica e sua lógica é de preservação da saúde. Méritos para você.
Se você optou pela letra b, provavelmente você é um arquiteto e não suporta ver mais tanto concreto aparente e nem gosta da monumentalidade do Oscar. Talvez seu projeto fosse uma ponte pencil toda metálica em ocre. Méritos para você também.
Se você optou pela letra c, é porque você odeia a favelização da alta burguesia, que pensa que construir em encostas tem que lembrar o Mediterrâneo. Mas, nós não estamos no Atlântico Sul? Talvez eles é que devam ser retirados da foto.
Se você optou pela letra d, é porque você deve ser do Choque de Ordem da Prefeitura e a casa foi feita a partir de uma ocupação ilegal e para as demais você não achou nada contra, devido ao lobby dos proprietários.
Você optou pela letra e. Você está fora do seu tempo. Peça ao inventor da máquina do tempo para fazê-lo retornar às suas origens índias, 500 anos atrás.
Sua opção foi a última. Oh, urbanóide detestável, avance no tempo uns 150 anos e desapareça, se é que a Barra ainda venha a existir.
a) as pessoas no mar;
b) o viaduto do Joá;
c) as casas brancas;
d) a casa em ocre, provavelmente projeto do Zanini;
e) todas as formas de intervenção humana;
f) não retiraria nada. Tudo que está aí na foto é produto do desenvolvimento.
Se você optou pela letra a, provavelmente esteja pensando que as águas estão poluídas e você deve trabalhar na área biomédica e sua lógica é de preservação da saúde. Méritos para você.
Se você optou pela letra b, provavelmente você é um arquiteto e não suporta ver mais tanto concreto aparente e nem gosta da monumentalidade do Oscar. Talvez seu projeto fosse uma ponte pencil toda metálica em ocre. Méritos para você também.
Se você optou pela letra c, é porque você odeia a favelização da alta burguesia, que pensa que construir em encostas tem que lembrar o Mediterrâneo. Mas, nós não estamos no Atlântico Sul? Talvez eles é que devam ser retirados da foto.
Se você optou pela letra d, é porque você deve ser do Choque de Ordem da Prefeitura e a casa foi feita a partir de uma ocupação ilegal e para as demais você não achou nada contra, devido ao lobby dos proprietários.
Você optou pela letra e. Você está fora do seu tempo. Peça ao inventor da máquina do tempo para fazê-lo retornar às suas origens índias, 500 anos atrás.
Sua opção foi a última. Oh, urbanóide detestável, avance no tempo uns 150 anos e desapareça, se é que a Barra ainda venha a existir.
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
domingo, 22 de agosto de 2010
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Que vista, hein?
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Vertigem de bits
Quem disse que somos seres binários?
Quanto a esse sistema, só me agrada a dualidade das energias YIN & YANG, o resto é cansativo, embora como retocar imagens sem o advento do Photoshop? Só a vastidão de bits pode proporcionar.
A pergunta que vem é: quando romperemos com esse hiper-hiper realismo, onde as imagens têm que ser mais reais que elas mesmas são?
Viva o impressionismo e o expressionismo do sec XIX, que saltaram a pintura clássica e seu retratismo exagerado. Esse fenômeno está aí de volta, hoje, fortemente aplicado à fotografia, ao cinema e tevê. Gosto muito da ilusão.
Os bits em profusão são uma chatice, prefiro o mundo real ao virtual e como disse Pirandello, tudo é se lhe parece ser. Isto é suficiente, para não arredar os dedos do QWERTY e do sistema decimal.
Quanto a esse sistema, só me agrada a dualidade das energias YIN & YANG, o resto é cansativo, embora como retocar imagens sem o advento do Photoshop? Só a vastidão de bits pode proporcionar.
A pergunta que vem é: quando romperemos com esse hiper-hiper realismo, onde as imagens têm que ser mais reais que elas mesmas são?
Viva o impressionismo e o expressionismo do sec XIX, que saltaram a pintura clássica e seu retratismo exagerado. Esse fenômeno está aí de volta, hoje, fortemente aplicado à fotografia, ao cinema e tevê. Gosto muito da ilusão.
Os bits em profusão são uma chatice, prefiro o mundo real ao virtual e como disse Pirandello, tudo é se lhe parece ser. Isto é suficiente, para não arredar os dedos do QWERTY e do sistema decimal.
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